Quando os céus me cuspiram
A lua veio me confortar
Estúpida atitude sua
Ao ver lobos a me devorar
Senti a essência da juventude
Se esvair de minhas asas
Você olhando sem atitude
O pobre arcanjo em sua queda
Óh, arcanjo doentio
A carne ardeu e as sombras me esconderam
O sono bateu mas não podia dormir
Corvos espreitando a minha morte
Chacais sedentos a sorrir
Meu ser se elevou
Diante de tanto ódio e dor
A praga me assolou
Infinito inferno sem amor
Óh, arcanjo doentio
Agora possuo todos os tronos
E meu poder de todos é o maior
Você se humilha por seus enganos
Teu maior desejo é o meu sabor
Cavando a própria tumba
Com sangue nos olhos e uma perna dilacerada
Será apenas mais uma escrava
Cansada de ser estuprada
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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